terça-feira, 21 de abril de 2015

IV Domingo da Páscoa - O Bom Pastor

O 4º Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”,
 Cristo é “o Pastor modelo”, que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até ser capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho. O que é decisivo para pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para “escutar” as propostas que Ele faz e segui-l’O no caminho do amor e da entrega.
Jesus é o único Salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos” (neste “Domingo do Bom Pastor” dizer que Jesus é o “único salvador” equivale a dizer que Ele é o único pastor que nos conduz em direção à vida verdadeira). Lucas avisa-nos para não nos deixarmos iludir por outras figuras, por outros caminhos, por outras sugestões que nos apresentam propostas falsas de salvação.
Somos convidados a contemplar o amor de Deus pelo homem. Deus ama-nos com um “amor admirável” que está apostado em levar-nos a superar a nossa condição de debilidade e de fragilidade. O objetivo de Deus é integrar-nos na sua família e tornar-nos “semelhantes” a Ele.
pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

II Domingo da Páscoa - Domingo da Divina Misericórdia

Desde o ano 2000, a Igreja celebra, hoje o «Domingo da divina misericórdia». «Misericórdia» significa dar o coração aos pobres. Como Deus manifestou a sua misericórdia - isto é, o seu coração - na pessoa de Jesus Cristo, assim deve proceder cada cristão como seu próximo.
Jesus misericordioso e Santa Faustina
A alegria pascal deve fazer de nós um espelho que reflecte a misericórdia do Pai celeste: «Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso» (Lc. 6, 36). É esta a nossa vocação comum: ser espelho da misericórdia divina, ter coração compassivo, capaz de partilhar alegrias e tristezas com os outros e, como os primeiros cristãos, repartir também os bens materiais com os mais necessitados (Act. 2, 45).
Foi manifestação de misericórdia o encontro do Ressuscitado com Tomé. A aparição do Senhor aos «incrédulos» fê-los reaver a alegria, recuperar a paz perdida e recomeçar o seguimento do Mestre. «A paz esteja convosco!» É devolvida a paz e volta a existir a confiança naqueles corações destroçados pela desilusão e abalados pelo escândalo da cruz.
Senhor, confirma-nos na fé. Felizes de nós que acreditamos sem termos visto.
Na fé, distribuiremos a Tua Paz; seremos sinal da Tua Misericórdia.


P. Senra Coelho