terça-feira, 27 de outubro de 2015

Solenidade de Todos os Santos

1 de novembro

Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.
“Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.
Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).
Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).
Todos os santos de Deus, rogai por nós!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Um passado agradecido...

No fim de semana passado toda a nossa paróquia viveu e celebrou o Padroeiro São Lucas de uma forma muito especial.
Tivemos junto de nós 3 Servas de Nossa Senhora de Fátima: a Irmã Luísa (filha da terra) e as Irmãs Maria Júlia e Arminda que passaram pelas nossas terras aquando da sua passagem pela nossa paróquia, trazidas pelo Sr. Padre Escudeiro.
Foi muito comovente todos os momentos em que estivemos reunidos com elas. Agradecemos a Deus as suas vidas, as suas vocações e olhando para este passado que foi tão risonho, queremos construir um futuro comprometido com Cristo e com a sua mensagem.

Obrigado a todos os que colaboraram e participaram nas atividade.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

“Uma Igreja em saída! – Discípulos Missionários” (Papa Francisco)


Estamos a iniciar um ano pastoral marcado pela caminhada sinodal de toda
a diocese em união ao Santo Padre, o Papa Francisco, e ao nosso Patriarca Manuel Clemente. Este novo ano pastoral também será marcado pelo início do Ano da Misericórdia e nada melhor que começar pela Solenidade do nosso Padroeiro, São Lucas, o Evangelista da Misericórdia.  Deste modo, e tendo em conta o tema da Vida Consagrada, a nossa comunidade decidiu convidar todas as consagradas que marcaram a nossa comunidade pela sua passagem pelas nossas terras e também todas as que são “filhas” da nossa paróquia e que junto de todos nós cresceram em Deus, enamoraram-se por Ele e entregaram-se ao Senhor para uma vida de evangelização e misericórdia.

Assim, nos dias 17 e 18 de outubro, queremos viver o que o Papa anunciou como elementos fundamentais para que um consagrado seja o reflexo do seu Senhor no mundo. Queremos com as irmãs lembrar o passado através das memórias agradecidas pela sua passagem entre nós a evangelizar, mas também abraçar o futuro com a esperança que leva à certeza da Ressurreição com Cristo. No entanto, queremos juntos dos seus testemunhos de vida encontrar forças e ânimo para viver este presente com alegria, envolvidos na misericórdia de Deus, nosso Pai.

Recordo que a presença das irmãs nesta paróquia marcou a catequese, os grupos corais, ajudaram na fundação dos escuteiros, colaboraram com cuidados de saúde e na dimensão social da paróquia. , entre outras coisas tão belas que podemos recordar para, assim, construir um futuro no qual Cristo tem sempre o primeiro lugar, um mundo em que não existam ofensas a Deus, tal como pediu Nossa Senhora na última aparição de 13 de outubro, a qual celebraremos com eucaristia nos Chãos, seguida de procissão de velas.

Nesta solenidade de São Lucas e ao longo de todo este novo ano pastoral, o nosso padroeiro quer acolher todos, desde os mais novos com a nossa catequese que se iniciou neste mês, até aos mais idosos e doentes que poderão participar na eucaristia dos idosos e receber a Santa Unção. É importante que todos nós saibamos dar valor aos mais idosos, que façamos um esforço por trazê-los a Jesus, para que o Senhor os alivie, fortaleça e salve.

Para a catequese quero reunir-me com os pais e catequistas ao longo deste mês, estar mais próximo e dando as mãos desenvolver estratégias, vivências e experiências em que as crianças e jovens sintam o amor que Deus tem por todos nós e se encontrem verdadeiramente com Jesus.
Despeço-me desejando a todos um santo ano pastoral e peço que rezem por todos os consagrados e por todos os que se entregam a Deus para levar a Sua palavra a todos os homens, não esquecendo os que estão nas periferias.       
O Prior.