segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

VIII Tempo Comum


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e o nosso CORAÇÃO???



O tema central da liturgia deste domingo convida-nos a refletir sobre esta questão: aquilo que nos enche o coração e que nós testemunhamos é a verdade de Jesus, ou são os nossos interesses e os nossos critérios egoístas?
O Evangelho dá-nos os critérios para discernir o verdadeiro do falso “mestre”: o verdadeiro “mestre” é aquele que apenas apresenta a proposta de Jesus gerando, com o seu testemunho, comunhão, união, fraternidade, amor; o falso “mestre”, ao contrário, é aquele que manifesta intolerância, hipocrisia, autoritarismo e cujo testemunho gera divisões e confusões: o seu anúncio não tem nada a ver com o de Jesus.
A primeira leitura, na mesma linha, dá um conselho muito prático, mas muito útil: não julguemos as pessoas pela primeira impressão ou por atitudes mais ou menos teatrais: deixemo-las falar, pois as palavras revelam a verdade ou a mentira que há em cada coração.
A segunda leitura não tem, aparentemente, muito a ver com esta temática: é a conclusão da catequese de Paulo aos coríntios sobre a ressurreição. No entanto, podemos dizer que viver e testemunhar com verdade, sinceridade e coerência a proposta de Jesus é o caminho necessário para essa vida plena que Deus nos reserva. Do nosso anúncio sincero de Jesus, nasce essa comunidade de Homens Novos que é anúncio do tempo escatológico e da vida que nos espera.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

VII Tempo Comum


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AMOR TOTAL





A liturgia deste domingo exige-nos o amor total, o amor sem limites, mesmo para com os nossos inimigos. Convida-nos a pôr de lado a lógica da violência e a substituí-la pela lógica do amor.
A primeira leitura apresenta-nos o exemplo concreto de um homem de coração magnânimo (David) que, tendo a possibilidade de eliminar o seu inimigo, escolhe o perdão.
O Evangelho reforça esta proposta. Exige dos seguidores de Jesus um coração sempre disponível para perdoar, para acolher, para dar a mão, independentemente de quem esteja do outro lado. Não se trata de amar apenas os membros do próprio grupo social, da própria raça, do próprio povo, da própria classe, partido, igreja ou clube de futebol; trata-se de um amor sem discriminações, que nos leve a ver em cada homem – mesmo no inimigo – um nosso irmão.
A segunda leitura continua a catequese iniciada há uns domingos atrás sobre a ressurreição. Podemos ligá-la com o tema central da Palavra de Deus deste domingo – o amor aos inimigos – dizendo que é na lógica do amor que preparamos essa vida plena que Deus nos reserva; e que o amor vivido com radicalidade e sem limitações é um anúncio desse mundo novo que nos espera para além desta terra.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

VI Tempo Comum


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BEM 
AVENTURADOS


A Palavra de Deus que nos é proposta neste domingo leva-nos a refletir sobre o protagonismo que Deus e as suas propostas têm na nossa existência.
A primeira leitura põe frente a frente a autossuficiência daqueles que prescindem de Deus e escolhem viver à margem das suas propostas, com a atitude dos que escolhem confiar em Deus e entregar-se nas suas mãos. O profeta Jeremias avisa que prescindir de Deus é percorrer um caminho de morte e renunciar à felicidade e à vida plenas.
O Evangelho proclama “felizes” esses que constroem a sua vida à luz dos valores propostos por Deus e infelizes os que preferem o egoísmo, o orgulho e a autossuficiência. Sugere que os preferidos de Deus são os que vivem na simplicidade, na humildade e na debilidade, mesmo que, à luz dos critérios do mundo, eles sejam desgraçados, marginais, incapazes de fazer ouvir a sua voz diante do trono dos poderosos que presidem aos destinos do mundo.
A segunda leitura, falando da nossa ressurreição – consequência da ressurreição de Cristo –, sugere que a nossa vida não pode ser lida exclusivamente à luz dos critérios deste mundo: ela atinge o seu sentido pleno e total quando, pela ressurreição, desabrocharmos para o Homem Novo. Ora, isso só acontecerá se não nos conformarmos com a lógica deste mundo, mas apontarmos a nossa existência para Deus e para a vida plena que Ele tem para nós.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

V Tempo Comum


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VOCAÇÃO




A liturgia deste domingo leva-nos a reflectir sobre a nossa vocação: somos todos chamados por Deus e d’Ele recebemos uma missão para o mundo.
Na primeira leitura, encontramos a descrição plástica do chamamento de um profeta – Isaías. De uma forma simples e questionadora, apresenta-se o modelo de um homem que é sensível aos apelos de Deus e que tem a coragem de aceitar ser enviado.
No Evangelho, Lucas apresenta um grupo de discípulos que partilharam a barca com Jesus, que acolheram as propostas de Jesus, que souberam reconhecê-l’O como seu “Senhor”, que aceitaram o convite para ser “pescadores de homens” e que deixaram tudo para seguir Jesus… Neste quadro, reconhecemos o caminho que os cristãos são chamados a percorrer.
A segunda leitura propõe-nos reflectir sobre a ressurreição: trata-se de uma realidade que deve dar forma à vida do discípulo e levá-lo a enfrentar sem medo as forças da injustiça e da morte. Com a sua acção libertadora – que continua a acção de Jesus e que renova os homens e o mundo – o discípulo sabe que está a dar testemunho da ressurreição de Cristo.