terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Bendito aquele que vem...




É com grande alegria e entusiasmo que a nossa comunidade receberá o Sr. D. Nuno, Bispo Auxiliar de Lisboa, no decorrer da visita Pastoral.
Desde 1954, é a primeira vez que a nossa Igreja dos Chãos recebe a visita de um bispo, sucessor do Apóstolos.
Venha Sr. Bispo, venha fortalecer-nos na Fé e na Alegria de Jesus.
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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

III Quaresma


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O NOVO TEMPLO



A liturgia do 3º Domingo da Quaresma dá-nos conta da eterna preocupação de Deus em conduzir os homens ao encontro da vida nova. Nesse sentido, a Palavra de Deus que nos é proposta apresenta sugestões diversas de conversão e de renovação.
Na primeira leitura, Deus oferece-nos um conjunto de indicações (“mandamentos”) que devem balizar a nossa caminhada pela vida. São indicações que dizem respeito às duas dimensões fundamentais da nossa existência: a nossa relação com Deus e a nossa relação com os irmãos.
Na segunda leitura, o apóstolo Paulo sugere-nos uma conversão à lógica de Deus… É preciso que descubramos que a salvação, a vida plena, a felicidade sem fim não está numa lógica de poder, de autoridade, de riqueza, de importância, mas está na lógica da cruz – isto é, no amor total, no dom da vida até às últimas consequências, no serviço simples e humilde aos irmãos.
No Evangelho, Jesus apresenta-Se como o “Novo Templo” onde Deus Se revela aos homens e lhes oferece o seu amor. Convida-nos a olhar para Jesus e a descobrir nas suas indicações, no seu anúncio, no seu “Evangelho” essa proposta de vida nova que Deus nos quer apresentar.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Visita Pastoral


Visita Pastoral à Paróquia de São Lucas de Freiria


Nos dias 26 de fevereiro, 2, 3 e 4 de março a Paróquia de São Lucas de Freiria alegra-se por receber a presença d’Aquele que vem em nome do Senhor, o Sr. Bispo Auxiliar do Patriarcado de Lisboa, D. Nuno Brás.
O nosso padroeiro, São Lucas, o evangelista mariano por excelência que tão bem nos fala da infância, da ternura e da misericórdia de Jesus, nosso Salvador, bem como grande parte dos padroeiros das nossas comunidades locais como  Nossa Senhora do Rosário de Fátima (Chãos), Imaculado Coração de Maria (Arruda/Sendieira) e São Joaquim e Santa Ana (Colaria) revelam-nos Maria, como  o modelo mais perfeito de santidade. Com a sua intercessão desejamos ser como as primeiras comunidades cristãs, narradas por São Lucas no Livro do Atos dos Apóstolos,  “eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações”, pessoas que “haviam abraçado a fé, tinham um só coração e uma só alma, ninguém chamava seu ao que lhe pertencia, mas tudo entre eles era comum”. Foi nesta entrega ao Senhor que viveram São Marcos e Santa Luzia, padroeiros das comunidades da Asseceira e do Paúl. Que através do seu testemunho de vida e de entrega total possamos levar a Palavra de Deus a todos os que vivem nas periferias da nossa sociedade.
Com a visita do Sr. Bispo às nossas comunidades, neste Santo tempo da Quaresma, queremos abrir o nosso coração, rasgá-lo, como ouvimos na celebração de quarta feira de cinzas, para que o Senhor entre e purifique tudo o que é pecado e faça nascer um coração novo e um espírito novo, para assim podermos chegar a todos e concretizar o Sonho Missionário de que nos fala o Papa Francisco.
Durante este este ano pastoral estamos a celebrar o 50.º aniversário da consagração da nossa Paróquia e Freguesia ao Imaculado Coração de Maria. Deste modo, queremos viver sempre como Nossa Senhora que guardava tudo no seu coração e que esteve presente na Igreja nascente, no Cenáculo, junto dos Apóstolos, perseverando em oração; e assim, hoje, conseguir levar o Evangelho aos outros e fazer da Palavra de Deus o Lugar onde nasce a Fé.
A nossa Paróquia aguarda com júbilo o Sr. Bispo,  para nos confirmar nesta certeza de que Jesus Cristo é o Senhor e guiar-nos neste Tempo da Quaresma para podermos, como o discípulos, afirmar que Ele por nós morreu e ressuscitou, que está no meio de nós, para que seja tudo em todos.
Pe Nelson Matias Pereira



segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

II Quaresma



TRANSFIGURAÇÃO
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No segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir para chegar à vida nova: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projectos, o caminho da obediência total e radical aos planos do Pai.
O Evangelho relata a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos simbólicos do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que vai concretizar o seu projecto libertador em favor dos homens através do dom da vida. Aos discípulos, desanimados e assustados, Jesus diz: o caminho do dom da vida não conduz ao fracasso, mas à vida plena e definitiva. Segui-o, vós também.
Na primeira leitura apresenta-se a figura de Abraão como paradigma de uma certa atitude diante de Deus. Abraão é o homem de fé, que vive numa constante escuta de Deus, que aceita os apelos de Deus e que lhes responde com a obediência total (mesmo quando os planos de Deus parecem ir contra os seus sonhos e projectos pessoais). Nesta perspectiva, Abraão é o modelo do crente que percebe o projecto de Deus e o segue de todo o coração.
A segunda leitura lembra aos crentes que Deus os ama com um amor imenso e eterno. A melhor prova desse amor é Jesus Cristo, o Filho amado de Deus que morreu para ensinar ao homem o caminho da vida verdadeira. Sendo assim, o cristão nada tem a temer e deve enfrentar a vida com serenidade e esperança.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

I Quaresma


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ARREPENDEI-VOS E 
ACREDITAI NO EVANGELHO



No primeiro Domingo do Tempo da Quaresma, a liturgia garante-nos que Deus está interessado em destruir o velho mundo do egoísmo e do pecado e em oferecer aos homens um mundo novo de vida plena e de felicidade sem fim.
A primeira leitura é um extracto da história do dilúvio. Diz-nos que Jahwéh, depois de eliminar o pecado que escraviza o homem e que corrompe o mundo, depõe o seu “arco de guerra”, vem ao encontro do homem, faz com ele uma Aliança incondicional de paz. A acção de Deus destina-se a fazer nascer uma nova humanidade, que percorra os caminhos do amor, da justiça, da vida verdadeira.
No Evangelho, Jesus mostra-nos como a renúncia a caminhos de egoísmo e de pecado e a aceitação dos projectos de Deus está na origem do nascimento desse mundo novo que Deus quer oferecer a todos os homens (o “Reino de Deus”). Aos seus discípulos Jesus pede – para que possam fazer parte da comunidade do “Reino” – a conversão e a adesão à Boa Nova que Ele próprio veio propor.
Na segunda leitura, o autor da primeira Carta de Pedro recorda que, pelo Baptismo, os cristãos aderiram a Cristo e à salvação que Ele veio oferecer. Comprometeram-se, portanto, a seguir Jesus no caminho do amor, do serviço, do dom da vida; e, envolvidos nesse dinamismo de vida e de salvação que brota de Jesus, tornaram-se o princípio de uma nova humanidade.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

VI Tempo Comum


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SOIS O MEU REFÚGIO


A liturgia do 6º Domingo do Tempo Comum apresenta-nos um Deus cheio de amor, de bondade e de ternura, que convida todos os homens e todas as mulheres a integrar a comunidade dos filhos amados de Deus. Ele não exclui ninguém nem aceita que, em seu nome, se inventem sistemas de discriminação ou de marginalização dos irmãos.
A primeira leitura apresenta-nos a legislação que definia a forma de tratar com os leprosos. Impressiona como, a partir de uma imagem deturpada de Deus, os homens são capazes de inventar mecanismos de discriminação e de rejeição em nome de Deus.
O Evangelho diz-nos que, em Jesus, Deus desce ao encontro dos seus filhos vítimas da rejeição e da exclusão, compadece-Se da sua miséria, estende-lhes a mão com amor, liberta-os dos seus sofrimentos, convida-os a integrar a comunidade do “Reino”. Deus não pactua com a discriminação e denuncia como contrários aos seus projectos todos os mecanismos de opressão dos irmãos.
A segunda leitura convida os cristãos a terem como prioridade a glória de Deus e o serviço dos irmãos. O exemplo supremo deve ser o de Cristo, que viveu na obediência incondicional aos projectos do Pai e fez da sua vida um dom de amor, ao serviço da libertação dos homens.